Cerca de 50 pessoas representantes de ONGs e associações do movimento negro fizeram um protesto na tarde desta terça-feira em frente ao Colégio Internacional Anhembi Morumbi, no Brooklin, bairro nobre da zona sul de São Paulo. O grupo apoiava a estagiária Ester Elisa da Silva Cesário, de 19 anos, que denunciou a diretora da escola por racismo, e exigia a implantação da lei 10.639, que determina o ensino da cultura afro-brasileira nas escolas.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Em 30 anos, país teve mais de um milhão de vítimas de homicídio
SÃO PAULO - Nos últimos 30 anos, a violência no país praticamente
dizimou uma cidade inteira de grande porte. Cerca de 1,1 milhão de
pessoas foram vítimas de homicídio. A média das últimas três décadas é
de quatro brasileiros assassinados por hora. Só em 2010, foram mortas
50 mil pessoas, numa contabilidade de 137 assassinatos por dia. É mais
que um massacre do Carandiru diariamente, quando 111 presos perderam a
vida no confronto com a polícia. Uma pessoa foi morta a cada dez
minutos no Brasil no ano passado.
- Foram mortas exatamente 1.091.125 pessoas. Para se ter uma ideia da
tragédia, só 13 cidades brasileiras têm uma população que ultrapassa 1
milhão. Se matou no Brasil muito mais gente do que em países onde há
conflito armado - disse Júlio Waiselfisz, responsável pela pesquisa
que consta do Mapa da Violência 2012, elaborado e divulgado na manhã
desta quarta-feira pelo Instituto Sagari, em São Paulo.
Com dados compilados desde 1980, o estudo revela o avanço da violência
ano a ano. Se 30 anos atrás 13.910 pessoas foram vítimas de homicídio
no país, em 2010, o número de mortes chegou a 49.932. Foi um
crescimento de 258%. A população também aumentou no período, mas não
na mesma velocidade. Passou de 119 milhões para 190 milhões de
habitantes, registrando crescimento de 74%.
Em relação a outros países, a situação é alarmante. Enquanto no Brasil
1,1 milhão de pessoas foram mortas nos últimos 30 anos, a guerra civil
da Guatemala, que durou 24 anos, registrou 400 mil mortes. A disputa
religiosa entre Israel e Palestina, entre 1947 e 2000, foi marcada
pelo assassinato de 125 mil pessoas.
Desde 1980, a taxa de homicídio para cada 100 mil habitantes também
deu um salto considerável, passando de 11,7 para 26,2. Segundo o
estudo, na última década foi observado crescimento rápido das taxas
até 2003, quedas relevantes até 2005 e, a partir deste ano, equilíbrio
instável, com cerca de 26 homicídios para cada 100 mil habitantes. A
década fechou com taxa de 26,2 homicídios, semelhante ao verificado em
2000: 26,7.
O estudo ainda mostra que 17 estados que tinham as menores taxas do
país no ano 2000 viram seus índices aumentar. Alagoas é o estado que
ocupa a primeira posição no ranking dos mais violentos. Passou da
décima-primeira colocação dez anos atrás, com taxa de 25,6 mortes por
100 mil habitantes, para o topo do pódio com a marca mais preocupante:
66,8.
Dois estados fizeram o caminho inverso. Enquanto, na última década,
São Paulo diminuiu a taxa de homicídio de 42,2 para 13,9 por 100 mil
habitantes, (4º para 25ª lugar no ranking), o Rio de Janeiro reduziu a
taxa 51,0 para 26,2 (passou de 2º para 17º).
- Três fatores explicam a redução das taxas de homicídios em alguns
lugares: campanha do desarmamento, investimento em segurança pública e
políticas estaduais - disse Waiselfisz.
Num recorte feito por raça e cor, o estudo mostra que enquanto pessoas
brancas estão morrendo cade vez menos vítimas de homícidios, boletins
de ocorrências registram elevação de assassinatos contra os negros. Em
relação aos brancos, diz o mapa: foram assassinados 18.852, em 2002,
15.753 (2006) e 13.668 (2010). Sobre os negros, a situação é mais
crítica: foram mortos 26.952 (2002), 29.925 (2006) e 33.264 (2010).
O documento revela ainda que o Espírito Santo é o estado que registra
o maior número de homicídios de mulheres: 9,4 para cada 100 mil
habitantes, segundo os dados de 2010. Alagoas está em segundo lugar,
enquanto Rio de Janeiro e São Paulo ocupam, respectivamente, 25ª e 26ª
colocações.
Em relação aos assassinatos de jovens, entre 15 e 24 anos de idade, os
números também são alarmantes. Mais de 201 mil pessoas nessa situação
foram mortas em 2010. Na comparação com 2000, o mapa registrou
crescimento de 11,1% de homicídios contra jovens.
Agência O Globo
Por Flávio Freire (flavio@sp.oglobo.com.br)
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Racismo em Santa Isabel – deputado José Candido repudia charge de jornal racista
Deputado José Candido
No dia 12 de novembro próximo passado o jornal Agora News, de Santa Isabel publicou uma charge em que coloca um urubu pintado de verde, com a seguinte legenda: “em Santa Isabel, a esperança é um urubu pintado de verde”.
Ocorre que em Santa Isabel, o nosso amigo Padre Gabriel, que é negro, um importante ativista na luta da promoção da igualdade racial, principalmente no seio da igreja católica, decidiu juntamente com seus pares, que irá concorrer ao cargo de prefeito daquela cidade. Tanto que se afastou da direção da paróquia onde está há 14 anos.
Recentemente o Pe. Gabriel inaugurou, com mais três partidos, além do Partido Verde, no qual se filiou, o seu escritório político na cidade.
O Padre Gabriel não é do meu partido, mas eu o conheço há muitos anos e por ele tenho amizade e respeito, principalmente pela sua luta em defesa da igualdade, da fraternidade e da paz.
Não devemos nunca nos calar diante de qualquer atitude preconceituosa e racista, e entendo que um jornal tem o dever de informar e não difamar, como é caso aqui relatado.
Estamos no Ano Internacional do Afrodescendente, conforme decidido pela ONU, e uma demonstração de racismo odioso como deste jornal, nos faz refletir o quanto ainda estamos longe de conquistarmos a autodeterminação do povo negro e afrodescendente neste país.
Creuza Maria Oliveira, presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas ganha Prêmio Direitos Humanos 2011
A decisão foi tomada a partir de um processo seletivo através da Comissão de Julgamento, no dia 17 de novembro e ela foi escolhida para ganhar o prêmio na categoria Luta pela Promoção da Igualdade Racial.
Veja matéria completa no www.josecandido.com.br
Problemas fiscais e necessidade de resgate da história da população negra
A Comissão de Educação e Cultura realizou nesta quarta-feira, 7/12, uma audiência pública para debater a situação dos Clubes Sociais Negros no Estado de São Paulo, sob coordenação dos deputados Leci Brandão (PCdoB) e Simão Pedro (PT). "Essa seja talvez uma das mais importantes pautas de meu mandato, pela legitimidade que esses clubes de negros têm na sociedade brasileira. Os negros são cidadãos que ajudaram a construir o Brasil, e seus direitos e reivindicações têm de ser respeitadas", afirmou Leci.
Simão Pedro lembrou que os clubes negros se originaram ainda antes da abolição da escravatura. Além das atividades sociais, lutavam contra a discriminação e angariavam fundos para alforria de escravos. No Estado de São Paulo, são 22 clubes, localizados em 21 cidades, que ainda hoje lutam pela preservação da cultura e melhoria da condição de vida da população negra. Pedro disse que o Estatuto de Igualdade Racial já prevê apoio às comunidades negras, a questão é colocá-lo em prática.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Deputado José Candido é homenageado na Câmara de Mogi das Cruzes
Deputado José Candido com sua medalha
A homenagem foi entregue às pessoas que se destacaram em ações contra a discriminação racial e na defesa dos princípios constitucionais fundamentais e de promoção da inclusão social sem preconceito, nas áreas de esporte, educação, cultura, saúde, assistencial, empresarial e sindical.
Neste ano a Semana de Consciência Negra de Suzano, organizada pelo movimento Negro Sim, que José Candido também ajudou a fundar, completou seu 13º. ano.
Veja matéria na integra no: www.josecandido.com.br
Palestra no Rio Grande do Sul
A convite da Diretoria Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de São Leopoldo, dirigida por Simone Ramos, o Deputado Estadual José Candido foi o palestrante no Seminário Regional de Ações Afirmativas da Igualdade Racial, que aconteceu nesta sexta-feira, dia 25 de Novembro, em São Leopoldo – Rio Grande do Sul.
A atividade faz parte da 7ª Semana da Consciência Negra da cidade que aconteceu entre os dias 25, 26 e 27 deste mês.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Imprensa Negra em Exposicção na Alesp
A exposição, organizada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, por meio da Comissão de Jornalistas para a Igualdade Racial (Cojira), teve a presença do presidente da entidade, José Augusto Camargo (Guto) e das diretoras responsáveis pela organização do evento, Evany Sessa e Cândida Vieira. O evento tem apoio do mandato do deputado estadual José Cândido (PT/SP) e foi prestigiado pelos parlamentares Adriano Diogo (PT/SP) e Leci Brandão (PCdoB/SP).
A abertura da exposição “Imprensa Negra por José Correia Leite”, ocorrida na última segunda-feira (dia 21), na Assembléia Legislativa de São Paulo contou com a presença de deputados estaduais, além de diversos militantes e simpatizantes do movimento negro paulista. Todos vieram apreciar as capas históricas do jornalismo concebidas pela comunidade negra do início do século passado. A exposição é aberta ao público no hall monumental do parlamento paulista e se estende até sexta-feira (dia 25).
A abertura da exposição “Imprensa Negra por José Correia Leite”, ocorrida na última segunda-feira (dia 21), na Assembléia Legislativa de São Paulo contou com a presença de deputados estaduais, além de diversos militantes e simpatizantes do movimento negro paulista. Todos vieram apreciar as capas históricas do jornalismo concebidas pela comunidade negra do início do século passado. A exposição é aberta ao público no hall monumental do parlamento paulista e se estende até sexta-feira (dia 25).
Estão expostas as primeiras páginas de publicações da coleção particular de José Correia Leite, que atualmente está sob a guarda do escritor, ator, dramaturgo e cantor negro, Estevão Maya-Maya, que participou do ato. Correia Leite foi fundador e colaborador de diversos jornais tais como Alvorada, Níger, O Clarim d’Alvorada, O Clarim, A Raça, O Mutirão e Senzala concebidos e produzidos para a comunidade negra.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
3º Roda de Acotirene
Debate e reflexão sobre as trabalhadoras domésticas dia 22 de Novembro de 2011 Às 14 horas no Pavilhão da Cultura Afro-brasileira Zumbi dos Palmares - Suzano
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